A dor bate à porta e as vezes não conseguimos impedir que ela entre.
Ela entra, puxa uma cadeira e traz consigo a saudade.
Pedem um xícara de melancolia e ali conversam.
A dor fala da saudade de tudo que vivemos, de cada tombo, cada machucado, assim como de todo o aprendizado.
A saudade lembra que sem a dor, provavelmente não teríamos amadurecido e aprendido a deixar certas coisas, sentimentos e pessoas partirem.
E eu? Fico ali observando e em cada segundo vejo o filme da minha vida passar, para mostrar como realmente cresci, amadureci, mudei, sem perder minha essência, base e valores.
Tudo chega ao fim, quando decidimos.
O luto, a dor, a tristeza, a euforia, o medo, as lagrimas...
Chegar ao fim, não é deletar da mente, mais sim seguir sem reviver cada dia.
Para algumas coisas estamos prontos, para outras é necessário percorrer todo o trajeto, vivendo suas esperas e obstáculos.
A vida é doce cheia de mistérios,
Que só desvendamos vivendo cada dia.
Devemos amar cada dia como se fosse o último,
Perdoar sem limites, pois o ódio envenena a alma e deixa um rastro de amargura em nosso caminho.
Errar sim, sem repetir o mesmo erro nos próximos passos.
Nos reinventar a cada dia,
Sem perder nossa essência.
Viver é ir contra a maré!
Amar é compromisso,
É compartilhar momentos, sejam bons ou ruins,
É rir de coisas simples,
Se emocionar com coisas bobas,
É ter uma explosão de sentimentos no peito.
Não busque a beleza,
acredite o tempo chega para ela e muitas vezes não tem o mesmo efeito que ele tem sobre o vinho.
Escolha o que permanece e não o que é passageiro.
Jean Paulo de Oliveira 09/08/2017