Como permanecer a favor do atentando sobre a vida mediante a tal cena?
A insensibilidade e o ar de superioridade dos homens me
assustam,
Como desejar ter o direito de escolher se uma vida começa ou
termina?
É o momento ou não? Pensamento mesquinho de preocupação com
o corpo, com coisas supérfluas que deixara de fazer, e qual será o “custo” de
ter filhos.
Custo?
Eu custo a acreditar que essa variável, seja a responsável por
muitos casais optarem em não terem filhos, isso é desculpa para disfarçar a cultura individualista e gananciosa que coroe a humanidade.
O bom que quando a idade chegar, as escolhas vão pesar mais
que a idade, talvez não conte mais com o companheiro (a) e sim somente com as lembranças. Olhar pra
historia ver que não teve aquele sorriso inocente, aquela alegria das primeiras
palavras, suas mãos não foram o apoio para os primeiros passos daquele (a) que
sem sentimentos de posse poderia chamar
de seu (sua)... Quando chegar sua hora, não terá mais continuidade. Será que
terá valido a pena escolher por uma vida de facilidades e ter que conviver com
o silencio da solidão?
Ter o direito de abortar é o mesmo que segurar uma arma, olhar
na multidão e dizer:
– Você vive se encaixa nos padrões! Já você não!
Uma celular em outro planeta é vida, significa conquista,
traz um caminho de possibilidades e futuro promissor!
Aqui é uma escolha, vista como problema social, tratada como
saúde publica!
Como permanecer insensível ao dom de ter uma vida sendo
gerada dentro de si?
Ah sociedade ordinária e materialista,
E não me venha com perguntas que atingem o psicológico...
–
Quero ver se fosse com alguém próximo a você ou da sua família?
Um erro não justifica outro erro!
A vida é um presente e não temos o direito nem de pensar
onde ela começa ou termina.
Jean Paulo de Oliveira 12/04/2013
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