Estou aprendendo a sorrir, Estou aprendendo a viver, Estou reaprendendo o amor, De verso em verso escrevo um novo capitulo neste livro que pedi a Deus, que tivesse a forma de poesia, Eu aspirante a poeta Ele, mestre do amor incondicional...


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Insensibilidade Humana






Como permanecer a favor do atentando sobre a vida mediante a tal cena? 

A insensibilidade e o ar de superioridade dos homens me assustam,
Como desejar ter o direito de escolher se uma vida começa ou termina?
É o momento ou não? Pensamento mesquinho de preocupação com o corpo, com coisas supérfluas que deixara de fazer, e qual será o “custo” de ter filhos.
Custo?
Eu custo a acreditar que essa variável, seja a responsável por muitos  casais optarem em não terem filhos, isso é desculpa para disfarçar a cultura individualista  e gananciosa que coroe a humanidade.
O bom que quando a idade chegar, as escolhas vão pesar mais que a idade, talvez não conte mais com o companheiro (a)  e sim somente com as lembranças. Olhar pra historia ver que não teve aquele sorriso inocente, aquela alegria das primeiras palavras, suas mãos não foram o apoio para os primeiros passos daquele (a) que sem sentimentos de posse  poderia chamar de seu (sua)... Quando chegar sua hora, não terá mais continuidade. Será que terá valido a pena escolher por uma vida de facilidades e ter que conviver com o silencio da solidão?  
Ter o direito de abortar é o mesmo que segurar uma arma, olhar na multidão e dizer:  
– Você vive se encaixa nos padrões! Já você não!   
Uma celular em outro planeta é vida, significa conquista, traz um caminho de possibilidades e futuro promissor! 
Aqui é uma escolha, vista como problema social, tratada como saúde publica!
Como permanecer insensível ao dom de ter uma vida sendo gerada dentro de si?  
Ah sociedade ordinária e materialista,
E não me venha com perguntas que atingem o psicológico...
 – Quero ver se fosse com alguém próximo a você ou da sua família?   
Um erro não justifica outro erro!

A vida é um presente e não temos o direito nem de pensar onde ela começa ou termina.



Jean Paulo de Oliveira 12/04/2013

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