Nesse mundo cheio de tanta falsidade e interesse,
A verdade parece um absurdo, uma violência para aqueles que a ignoram,
Se escondem em suas mascaras e se apoiam no sistema,
Duvida-se do amor, da felicidade, da compaixão, da fidelidade e lealdade...
E a cada vez mais se vê pessoas sozinhas na multidão.
Enchem o peito do orgulho e se blindam ao próximo,
Amizades se tornam raridades.
Hoje tudo é para o momento, para o agora, matando naquele instante a solidão e saciando o prazer.
O amor passou a ser fragmentado, se tornou sinal da fraqueza,
Sendo substituído “pelo pega e não se apega”, usa e abusa ou que seja eterno até que seja conveniente e vantajoso.
E em cada passo uma nova luta em meio à cova dos leões,
Um novo desafio para quebrar o sistema banal e os princípios fundados sobre a areia.
Talvez muitos não vão entender e me achar louco, pensando de que seculo sou,
Outros vão parar e refletir...
Pouco sei da vida, mas sei que sem sentimentos, sonhos, princípios, ideias, planos, risos, lagrimas, desafios, quedas, amizades, trabalho, sinceridade, família, fé, persistência, lutas, vitórias, derrotas, sofrimento, espera...
A vida ficaria tão vazia e certamente seria mais um convivendo com o barulho da solidão, sentindo-me um objeto ao olhar no espelho, se sentindo sufocado pela consciência ao deitar, fazendo de cada dia, um baile de mascaras escondendo a podridão e o vazio do ser.
Eu escolhi ser livre, cultivando o que há de bom,
Construindo minha historia sobre a rocha...
E você? O que tem escolhido?
O que tem vivido?
Jean Paulo de Oliveira - 20/11/2014
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