Durante muito tempo tive medo,
Medo de sonhar,
Medo de ser eu,
Medo dos meus princípios,
Medo de largar migalhas,
Medo do desconhecido,
Medo do extraordinário.
Durante muito tempo, fui prisioneiro tendo a chave da cela nas mãos, pois tinha medo do que poderia encontrar.
Sufoquei sonhos, sentimentos,
Me diminuir para caber em “lugares que não mereciam minha presença”, simplesmente por medo.
Desvalorizei minhas vitórias,
Pois outros julgaram tolas.
Me derramava e me doava por inteiro, enquanto jogavam fora sem nenhum ressentimento
Hoje mudei, lá traz doeu tanto que achava que não iria suportar,
Hoje compreendo que foi necessário, para ser o homem que hoje sou,
Hoje digo ao medo, até aqui tem permissão chegar!
Não me diminuo mais por ninguém, pois seu meu valor,
Não aceito migalhas, pois conheço o amor incondicional,
Não perco tempo, com quem não sabe o valor do tempo.
E quando o novo aparece, vou ao seu encontro,
Sem esquecer meus princípios e sentimentos,
Pois nesse caminho o extraordinário acontece.
O medo é aquele sentimento que traz uma ambiguidade
Ele é inspiração para se desafiar, te mantém com os pés no chão,
Ao mesmo tempo, ele te paralisa e te impede de buscar o novo.
Jean Paulo de Oliveira 07/03/22
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