Hoje voltei ao inicio de quando minhas mãos, com minha letra desajeitada nas linhas em branco de uma folha meus sentimentos expressava.
Tinha me esquecido do cheiro de tinta e do sabor das palavras, do desespero para no final conseguir entender o que com minha letra rabiscada havia escrito, pois cada pulsar do coração é um sentimento que não tem muito tempo para ser expressado em palavras.
É de saudade constante que sobrevive os sentimentos, o que explode no peito é saudade dos versos rabiscados em folhas, em cadernos, em provas, em panfletos até mesmo nos guardanapos de papel. Estes são lidos por mim nus, em sua essência original, sem correções...
Apenas depois sofrem as alterações necessárias, a divisão dos versos em estrofes ou sem regra alguma. Os meus olhos veem sentimentos se transformarem em versos no tempo do pulsar de um coração, os olhos que neste momento os lêem leva ao coração sentimentos eternizados em versos e te faz imaginar como isso é possível! Como é possível nem eu sei te dizer, apenas esqueço-me do mundo e só me preocupo em sentir os reais sentimentos que move a vida.
A folha com tempo perde sua brancura, os versos rabiscados permanecem nela fiel e juntos sofrem as ações do tempo, até se desfazerem, porem permanecem vivos no coração desde menino que antes de escrever os sentiu . Menino ousado em tentar escrever todos os sentimentos que leva seu tímido coração, pois antes de mim os escrever Deus já havia escrito em meu livro da vida.
Escrevo, pois aonde os versos chegarem levaram um pouco de mim,
Em cada mão que tocar os versos expressados no papel, tocara a minhas mãos,
E cada olhar que eles conseguirem conquistar enxergará meu coração,
E cada coração que eles tocarem manterá vivo este menino feito de todos os sentimentos,
É saudade que hoje nos versos busco aliviar...
Jean Paulo de Oliveira 18/12/2011
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