No meu peito sentimentos bagunçados, entrelaçados pela saudade,
Em meu velho caderno deixo versos inacabados,
No dedilhado do violão, de notas desencontradas,
Versos inacabados, recitados por este que será um eterno apaixonado,
Mãos que escrevem versos e que se arriscam nas cordas de um violão,
Nas batidas fora de ritmo, de notas lançadas,
O amor encontra seu ritmo para dizer que não desistiu de amar.
Hoje ele aperta meu peito para dizer que o tempo passa de vagar, quando não tem alguém para partilhar os passos e meus versos dedicar.
O tempo das esperas constrói e amadurece em nós verdadeiros e sinceros sentimentos, ensinando a olhar de um jeito como nunca havíamos olhado a vida, e tudo que dá sentido à ela
Nos versos deixo minha vontade, de ter aqui bem junto a mim,
De sentir teu perfume,
Provar do doce sabor de seus lábios,
Segurar suas mãos
Sentir teu coração pulsar em um longo abraço
Ver nos teus olhos o reflexo do amor...
São versos inacabados,
Poesia em construção,
Notas dedilhadas,
Regados por sentimentos esquecidos por muitos...
Em meu velho caderno... Versos inacabados...Notas dedilhadas...
(Jean Paulo de Oliveira 14/01/12 )
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